quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Poema: Tema: O Longo Caminho do Retorno

Poema:
Tema: O Longo Caminho do Retorno
Texto: Eclesiastes 12.7 “E o pó volte a terra como era, e o espírito volte a Deus que o deu”.

Sempre é bom voltar, a vida é um retorno. Como a ave de migração passado o inverno regressa a região de origem, Como o cão fugido acaba retornando fiel ao seu dono, Como rio através de tantos meandros termina desemboscando no mar donde viera; assim é o homem. Tu estas de volta no longo caminho de retorno, longo porque penoso, pois as distancias não se mede com metros e sim com sofrimentos, e quanta vezes alongamos ainda mais o caminho, transviando-nos ou simplesmente esquecendo-nos de que estamos voltando para Deus. Para Deus de quem viemos, sendo que a recomendação da palavra de Deus é: Escapa por tua vida e não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina, escapa lá para o monte, para que não pereça. Somos como um rei destronado sentimos longe daquela alegria que almejamos, mas estamos na estrada e chegará uma manhã na qual havemos de exclamar: Cheguei! Mas depois de quantas e cumpridas jornadas, a volta é sempre penosa não porque esteja voltando, mas porque demora chegar. Do momento porem, em que compreenderes isto, que a esperança nos faz triunfar e que o melhor está por vir. O cristão não pode lamentar os dias de ouro que passou, mas devemos caminhar rumo à felicidade futura. A esperança é a ultima que morre, mas mesmo quando alguém desce as noturnas regiões do desespero e da escuridão, no âmago do seu ser reluz a chama da esperança. Os homens construíram cidades de cimento e aço, e depois se sentiram nelas como crianças perdidas, como os israelitas em Babilônia que exclamaram dizendo: Como cantaremos nós o cântico do Senhor em terra estranha!. Todavia é preciso ser positivo, construtivo, e não lamuriento como a ostra. É preciso das lagrimas fazer perola, pois Deus ama a alegria, alegria porque estamos voltando para casa do Pai. Mesmo que meus pés arrastam na lama, esfolham a pele nas pedras e espinhos, conspiraram contra mim a neve, a chuva e a neblina, mas guia-me seguro a luz da tua palavra; a luz de jubilo de estar voltado para minha casa, o teu vem me faz vadiá-lo. Levantaram-se diante de mim montanhas, mas o teu convite vem me deu asas para voar, pessoas e coisas tentaram  segurar-me, dizendo pára eu ficar por aqui mesmo.  Peregrino do asbsoluto. O meu coração se inquieta e debate, como o navio sacudido pelas ondas, até que arribe na praia da eternidade, derrepente tudo se iluminará, as dores e sofrimentos, as peripécias da historia, as injustiças dos homens; nada me assustas e nada me perturbe, tudo passa, só Deus  basta, tudo passa, porque estou na estrada e a paisagem tem de passar para que possa avançar. Nada me assusta, nada me perturba, tudo passa só Deus basta. Oh! Coração porque é que nada te satisfaz, em nada podes parar, porque teu lar te chama, porque estás de volta, no caminho de volta para Deus. Nós somos pó e o pó volta a terra como eras e o espírito volta para Deus que o deu!
Paz! paz! sim paz  hei de gozar afinal
Quando eu com Jesus me encontar
No reino celestial


Hino: Paz Real 113.

Oh! quando o momento chegar,
De eu ir com jesus habitar
Em paz eu verei meu senhor,
Em todo o seu esplendor

Paz! paz! sim paz  hei de gozar afinal
Quando eu com Jesus me encontar
No reino celestial

Que graça real eficaz,
A qual me outorgou plena paz
Mercê que meu bom Salvador,
Me dispensou com amor

Em cristo há perfeito perdão,
Há nele real salvação
Há nele tambem esta paz,
Que agora me satisfaz.


Goval, 30/12/2014 Rv. Nival Roza

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