Poema:
Tema: O Longo Caminho do Retorno
Texto: Eclesiastes 12.7 “E o pó volte a terra
como era, e o espírito volte a Deus que o deu”.
Sempre é bom voltar, a vida é um
retorno. Como a ave de migração passado o inverno regressa a região de origem, Como
o cão fugido acaba retornando fiel ao seu dono, Como rio através de tantos
meandros termina desemboscando no mar donde viera; assim é o homem. Tu estas de
volta no longo caminho de retorno, longo porque penoso, pois as distancias não
se mede com metros e sim com sofrimentos, e quanta vezes alongamos ainda mais o
caminho, transviando-nos ou simplesmente esquecendo-nos de que estamos voltando
para Deus. Para Deus de quem viemos, sendo que a recomendação da palavra de
Deus é: Escapa por tua vida e não olhes para trás de ti, e não pares em toda
esta campina, escapa lá para o monte, para que não pereça. Somos como um rei
destronado sentimos longe daquela alegria que almejamos, mas estamos na estrada
e chegará uma manhã na qual havemos de exclamar: Cheguei! Mas depois de quantas
e cumpridas jornadas, a volta é sempre penosa não porque esteja voltando, mas
porque demora chegar. Do momento porem, em que compreenderes isto, que a
esperança nos faz triunfar e que o melhor está por vir. O cristão não pode
lamentar os dias de ouro que passou, mas devemos caminhar rumo à felicidade
futura. A esperança é a ultima que morre, mas mesmo quando alguém desce as
noturnas regiões do desespero e da escuridão, no âmago do seu ser reluz a chama
da esperança. Os homens construíram cidades de cimento e aço, e depois se
sentiram nelas como crianças perdidas, como os israelitas em Babilônia que
exclamaram dizendo: Como cantaremos nós o cântico do Senhor em terra estranha!.
Todavia é preciso ser positivo, construtivo, e não lamuriento como a ostra. É
preciso das lagrimas fazer perola, pois Deus ama a alegria, alegria porque
estamos voltando para casa do Pai. Mesmo que meus pés arrastam na lama,
esfolham a pele nas pedras e espinhos, conspiraram contra mim a neve, a chuva e
a neblina, mas guia-me seguro a luz da tua palavra; a luz de jubilo de estar
voltado para minha casa, o teu vem me faz vadiá-lo. Levantaram-se diante de mim
montanhas, mas o teu convite vem me deu asas para voar, pessoas e coisas tentaram segurar-me, dizendo pára eu ficar por aqui
mesmo. Peregrino do asbsoluto. O meu coração se
inquieta e debate, como o navio sacudido pelas ondas, até que arribe na praia
da eternidade, derrepente tudo se iluminará, as dores e sofrimentos, as
peripécias da historia, as injustiças dos homens; nada me assustas e nada me perturbe,
tudo passa, só Deus basta, tudo passa,
porque estou na estrada e a paisagem tem de passar para que possa avançar. Nada
me assusta, nada me perturba, tudo passa só Deus basta. Oh! Coração porque é
que nada te satisfaz, em nada podes parar, porque teu lar te chama, porque estás
de volta, no caminho de volta para Deus. Nós somos pó e o pó volta a terra como
eras e o espírito volta para Deus que o deu!
Paz! paz! sim paz hei de
gozar afinal
Quando eu com Jesus me encontar
No reino celestial
Hino: Paz Real 113.
Oh! quando o momento chegar,
De eu ir com jesus habitar
Em paz eu verei meu senhor,
Em todo o seu esplendor
Paz! paz! sim paz hei de
gozar afinal
Quando eu com Jesus me encontar
No reino celestial
Que graça real eficaz,
A qual me outorgou plena paz
Mercê que meu bom Salvador,
Me dispensou com amor
Em cristo há perfeito perdão,
Há nele real salvação
Há nele tambem esta paz,
Que agora me satisfaz.
Goval, 30/12/2014 Rv. Nival Roza